Um dos contos de Gabriel García Márquez fala de um coronel revolucionário que, passada a revolução, recebeu a promessa do governo de que ganharia uma aposentadoria, e que deveria aguardar um comunicado de que chegara sua vez de receber.
Acreditando na promessa, o coronel espera a carta, enquanto a vida vai passando por ele.
Leitura Muito boa. Ajuda a refletir sobre nossas verdades e atitudes diante de um mundo que não para e não espera.
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Paudalho também tem seus próprios coronéis. Os coronéis da política que esperam os acontecimentos de acordo com suas vontades e conveniências.
Tem coronel que espera, agindo na brutalidade, dobrar a tudo e a todos sob seu comando, e não percebe que vai ficando para trás.
Tem coronel travestido de ‘moderno da capital’ esperando que uma cidade inteira o aclame como líder, sem perceber que se afasta cada dia mais do povo.
Tem coronel que, vivendo no passado, recusa-se a aceitar que ‘o novo sempre vem’, e não se percebe afastando seus próprios correligionários.
Todos os coronéis, acreditando em seus próprios devaneios, esperam ver JOSÉ PEREIRA DE ARAUJO fora da disputa eleitoral e não percebem que, assim como o coronel do conto, terminarão seus dias aguardando uma notícia que não chega.
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