sexta-feira, 26 de outubro de 2012


        A culpa é de Dilma
O Governo terá sempre, na ponta da língua, uma justificativa para minimizar o impacto dos apagões no Nordeste. O de ontem, com maior intensidade do que o anterior, há menos de 30 dias, foi provocado por um incêndio no sistema de Colinas, no Pará.
Não se podem considerar, evidentemente, essas falhas, mas o que fica cada vez mais claro é que, diferentemente do que prometeu na campanha, a presidente Dilma não investe no setor para prevenir o País de novos blecautes.
Como bem disse, ontem, o ex-presidente da Chesf, José Carlos Aleluia, a manutenção e a ampliação do sistema de geração de energia se devem a vários fatores, mas principalmente a desorganização das empresas geradoras.
Na interinidade do cargo, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, deu a mão à palmatória ao reconhecer que os apagões têm que ser encarados como um alerta para correção do sistema e não como uma falha.
Quando o mesmo problema ocorreu lá atrás, na era FHC, Lula e a oposição adoravam culpar a gestão tucana. O fato é que Dilma não está investindo em nada.
 As principais obras federais no País quando não param andam a passos de tartaruga. O que existe de concreto mesmo é muito falácia, com o risco de pagarmos grandes micos se ocorrer apagões na Copa.

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