quarta-feira, 26 de junho de 2013

AS MENTIRAS DE UM DEPUTADO

Sérgio Guerra foi um dos nove deputados que votaram a favor da PEC 37


O deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE) votou a favor da Proposta de Emenda Constitucional 37 - que tira o poder de investigação criminal dos Ministérios Públicos federal e estaduais, tornando tarefa exclusiva das polícias Civil e Federal. A matéria foi rejeitada por 441 deputados em votação na noite desta terça-feira (25).
Com as galerias tomadas de promotores e procuradores, a Câmara dos Deputados começou a dar vazão à "agenda positiva" criada para responder a manifestações que tomaram o País nas últimas semanas. Uma das matérias em tramitação na Casa mais atacadas pelos protestos, a Proposta de Emenda à Constituição que visava limitar o poder de investigação do Ministério Público, a PEC 37, foi amplamente rejeitada nesta terça-feira, 25, pelo plenário. A PEC contou com apenas 9 votos favoráveis e 430 contrários.
 Sérgio Guerra foi um dos nove deputados que votaram a favor da PEC 37

O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a anunciar que a votação ocorreria no dia 3 de julho, mas a apreciação da matéria foi antecipada para atender o "clamor das ruas".

Com a pauta de votações do dia cheia de projetos, Alves chegou a adotar uma manobra regimental para garantir que a PEC 37 fosse apreciada - e derrubada - ainda nesta noite. Ao final da sessão ordinária que debatia o projeto que destina os royalties do petróleo para a educação, Alves interrompeu a votação da matéria e convocou uma sessão extraordinária para discutir exclusivamente a PEC 37. Dessa maneira, evitou-se o risco de que caso a votação dos royalties avançasse madrugada adentro, a apreciação da PEC 37 fosse prejudicada por falta de quórum.
A mentira:
Pelo seu perfil na rede social Twitter, o tucano disse que houve uma "pequena confusão". "Errei meu voto na PEC 37. Tanto sou contra a proposta que a bancada do meu partido fechou voto contrário", explicou. Ele pediu à mesa diretora a correção do equívoco na ata.
Como perguntar não ofende:
Será se fosse um de nós que votasse o que ele diria?
Ele merece nosso voto?
Por que ele votou contra o nosso povo?
Ele pensa em sua gente?
Um comentário: depois ele vem com a cara sínica e desculpa esfarrapada dizendo que se enganou, imagine se ele fosse um cirurgião ele teria matado se cliente.

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